O procedimento consiste em realizar uma incisão dentro da cicatriz umbilical de aproximadamente 1cm. Por esta incisão é introduzida uma agulha especial (agulha de Veress) utilizada para injetar gás CO2 na cavidade abdominal. Nesta foto acima mostra-se o campo operatório com a cicatriz umbilical.
Nas duas fotos a seguir mostra-se o momento em que a agulha de Veress foi introduzida pelo umbigo. Uma seringa é acoplada para realizar os testes que mostram que a ponta da mesma se encontra dentro da cavidade peritoneal.


Uma mangueira de silicone é acoplada ‘a agulha iniciando a insuflação da cavidade abdominal com CO2, formando o chamado pneumoperitôneo.

Ao mesmo tempo em que a fase inicial da laparoscopia, descrita acima acontece, é colocado um manipulador uterino (curva de plástico esverdeado). Parte deste manipulador vai entrar na cavidade uterina, via vaginal e parte vai ficar para fora.

Este gás tem a função de criar um espaço entre a parede abdominal e as estruturas abdominais. A seguir a agulha será retirada e pelo mesmo corte introduzido um trocater (tubo especial) com 10mm de diâmetro. Por ele passará uma ótica que terá acoplada uma microcâmera que levará a imagem intra-abdominal para um monitor (televisão) onde o cirurgião, no caso ginecologista, poderá visualizar as estruturas pélvicas e abdominais.


Pelo menos um outro corte é realizado à direita ou à esquerda, de 5mm, aproximadamente onde passa o biquíni. Por esta incisão é introduzido um segundo trocater (5mm)


Por este trocater podem ser introduzidos instrumentos cirúrgicos para afastar estruturas e poder visualizar melhor diferentes partes da pelve e abdome, ou instrumentos tipo tesoura, pinças, cautérios, etc. Para poder realizar cirurgias.
As fotos a seguir mostram, por diferentes ângulos, o posicionamento dos instrumentais durante uma laparoscopia.


Para que cirurgias mais complexas possam ser realizadas há necessidade de uma terceira incisão de 5mm, contralateral a primeira. Assim, dois instrumentos podem ser utilizados simultaneamente.